quinta-feira, 28 de abril de 2011

mais uma parada

entre a divisa de mato grosso e Rondônia, chegara em Vilhena, o frio eram bem forte pra quem não esta acostumada com tal temperatura, as nuvens pareciam baixas, mas era o nevoeiro branquinho que dava aquela impressão, sem roupas para o frio, doia na pele sem protenção, era apenas 5 da manhã, logo o sol despontava, para aquecer, mas mesmo assim, continuava frio com o sol brando, logo as horas foram se passando e o retorno ao ônibus para prosseguir a viagem, olhos atentos a cada mudança de paisagem, era um filme diante de seus olhos espertos e curiosos. Tudo era novidade na vida de Lady, nunca fizera uma viagem tão longa, nunca conhecera um outro território brasileiro, aquela viagem teria de ficar registrada na mente e no seu caderninho que anotava tudo, as casas de madeiras à beira da estrada, sem nenhuma arquitetura moderna, mas prá Lady aquilo era diferente, casas de madeiras embora modestas, não era própria de sua cidade natal, que tb havia muitas casas modesta feitas apenas de barros, sem tijolo, marradas com a palha do coco babaçú, esse contraste era bem curioso. velozmente o expresso percorria quilometros, mudava a paisagem, agora era no barro vermelho que dificultava a viagem, muita poeira vermelha, não havia mais rodovias e Lady nem tinha ideia onde chegaria e como seria.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A saudade....

Fazia parte de seus dias a saudade dos famíliares, nem posso afirmar se de sua cidade, uma vez que essa por não ter lhe dado as oportunidades sonhadas, tomou uma dificil decisão de partir, com bravura e determinação para longe daqueles que ela os amava. Quanto mais estrada percorria, maais distante ficava deles, em meio a oração e saudades caminhava em busca de seus sonhos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

a caminho

O sol despontava com o seu dourado entre o azul do céu e as matas da floresta, um lindo dia despontava monstrando sua beleza sem par, a natureza agora apreciada pela janela de um expresso que não tinha mais pressa para chegar, pois não tinha como correr tanto uma vez que não havia mais asfalto, não´tinha mais noção como seria dali prá frente. Onde os pensammentos voltavam de onde Lady havia partido e não chegava a lugar nenhum....
Agora curtir a paisagem que desfilava a sua frente, um verde brasil em cada pedaço desse chão que poucos brasileiros conhecem, por isso não deixarei de lembrar, essa parte que faz parte de sua história.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Partimos...

Uma linda noite de luar... as estrelas distantes, brilhantes cintilavam na escuridão do céu, o expresso veloz querendo chegar, cortando cidade adormecidas, onde o brilho das lâmpadas,
anunciava cada chegada e cada partida. Nas paradas programadas, desciam para descansar as pernas, tomar um cafezinho quente. Mas Lady, agora dependia do tio, que dizia que estava sem dinheiro a viagem era longa e tinha que economizar afinal já estava há três dias na estrada.
Era madrugada quando chegaram em Vilhena uma cidade que faz divisa com Mato Grosso, muito frio, sem roupas para o frio que doía, todos tinham que descer pois o ônibus ia prá garagem para fazerem uma limpeza e reparos.
O sol começava a apontar, um lindo dia de verão, um azul do céu encantador, mas continuava frio era Novembro e se aproximava do inverno na região norte do Brasil.Que tinha uma linas matas verdejantes, um cheiro de amanhecer na estrada, mistura de mato com terra vermelha, sol e poeira, já não havia mais asfalto, estavam agora no Território de Rondônia para onde Lady ia levando seus sonhos.

sábado, 4 de julho de 2009

2ª parte

Começa quando já estávamos a 3 .000 km de sua cidade natal, na rodoviária de São Paulo, olhava aquela movimentação de pessoas de todos o lugares uns indo e outros voltando, ninguém conhece ninguém, apenas membros que fazem a viagem juntos, em meios a tantas pessoas, e você descobre que esta´sozinho, rostos nem lhe veêm, perguntas que não temos resposta, lady queria postar uma correspondência, embora os correios ficasse perto de onde ela estava, ninguém tinha tempo de parar e lhe mostrar, apontar a direção a seguir, pois havia várias direções a tomar, ficou ali vendo a correria das pessoas, que não tem tempo nem prá si mesma, imagine para uma pequena no meio do desconhecido, bateu-lhe uma tristeza, com saudade daquela cidade que nasceu e cresceu e que havia vínculos afetivos, familiares e boas amizades.
Mas os seus sonhos falavam mais alto, conquistar o que ela achava que não conseguiria na sua cidade, foi em busca de seus sonhos...seus sonhos seria: continuar estudando, por que gostava de estudar, de ler e de escrever no seu diário, não faltava o que escrever, seus diários falava de sua alma, saia de dentro de seus mais puros sentimentos... romântica, sonhadora, vivia como se tudo fosse um conto de fada.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Primeira parada

Em um restaurante na estrada, onde param todos os ônibus que fazem aquele percurso, com um um número de pessoas suficientes para ocupar todas as cadeiras do referido restaurante, todos se serviam apressadamente, pois havia horário para sair e chegar ao destino a grande São Paulo.
Tudo corrria bem, qdo Lady lembrou de sua bolsa, onde havia seus documentos e alguns trocados para gastar na viagem, mas o ônibus já havia percorrido uma certa distância, foram comunicar ao motorista, que como solução seria avisar ao motorista do ônibus que vinha na mesma drota e alguém pegaria na garagem, houve um certo transtorno, pois para seguir viagem teria de ter a documentação.O que foi resolvido depois de ter feito um boletim de ocorrência, da perda dos documentos e coincidentemente uma prima, que chegou a São Paulo na mesma semana se encarregaria de pegar essa bolsa, mas isto levou uns trêns meses para a bolsa chegar ao eu destino, mas chegou.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O ônibus parecia deslizar no asfalto escuro da noite, onde só se via as estrelas, era mes de um verão lindo onde as estrelas tem um brilho mais cintilante e as escuridão é de uma negritude que as estrelas parecem brilham maisdentro do escuro da noite, fazia frio tb, faltava as vezes em que ou em quem aconchegar aquele frio, era um misto de saudade, solidão, ausência, e vontade chegar num lugar desconhecido, era uma descoberto do novo lugar, novas amizades, novo trabalho, meu Deus que coragem aquela pequena tinha de ir tão longe, longe o suficiente para ficar na estrada por 5 dias consecutivos, longe para sentir uma sensação de que não sabia definir onde iria chegar, mas sabia que foi pra ficar, buscar uma oportunidade de crescer em todos os aspectos e foi fato. Aquela família que parecia que muito ia fazer para abrir portas e deixar vai te encontra com os teus sonhos, sonho até de liberdade, mas criação daquela pequena só tinha em mente uma coisa, trabalhar, crescer, ajudar os pais, eles precisavam muito e estavam abrindo mãos daquela querida filha, para fazer-lhe feliz, embora eles estavam sentindo muito a partida dela mexeu com o profundo de sentimento e de amor do pai que chorou, foi a primeira vez que ela viu seu pai chorar, sua mãe já chorava por tudo, e isso foi mt marcante na vida dela, nunca esqueceu aquele benção de voz embargada do pai, procurando ser forte o suficiente para não demonstrar fraqueza, num homem que sempre foi tido como durão, foi um dia que ela e eles nunca esqueceram, acredito que pode até terem se arrependido, enquanto ela por mais que os amasse queria ir a luta, era um desafio que ela sabia que tinha garra e determinação para enfrentar e foi.